A vida secreta de Ratzinger


A verdadeira biografia do Papa Bento XVI

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Eleito Papa após a morte de João Paulo II (2005), Joseph Ratzinger está em meio a uma crise que promete abalar as estruturas da Igreja. Ratzinger nasceu em Marktl am Inn, uma pequena vila na Baviaria (Alemanha). Criado em um ambiente antissocialista, Ratzinger iniciou sua "carreira" no catolicismo em 29 de junho de 1951, quando ele e seu irmão Georg Ratzinger foram ordenados sacerdotes pelo cardeal Faulhber de Munique. Em 25 de março de 1977 ascendeu ao cargo de Arcebispo de Munique e Freising. Apenas três meses depois (no dia 27 de junho) é ordenado Cardeal do consistório, data essa em que recebeu o título presbiteral de "Santa Maria da Consolação no Tiburtino". Foi a partir dessa data que Ratzinger angariou novos cargos e prestígios na cúria romana, como apresentamos a seguir.

  • Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (antiga Suprema e Sacra Congregação do Santo Ofício). Segundo o artigo 48 da Constituição Apostólica, promulgada pelo Papa João Paulo II, em 28 de junho de 1988, uma das atribuições da entidade era "defender e difundir a doutrina católica no mundo".
  • Cardeal-bispo da Sé Episcopal de Velettri-Segni (1993);
  • Decano do colégio Cardinalício (2002);
  • Papa (2005)
Envolvimento com a juventude Hitlerista
Apesar de suas declarações em contrário, Ratzinger participou da Juventude Hitlerista e lutou lado a lado com seu irmão na defesa do Terceiro Reich. Detalhes de seu envolvimento com a agremiação paramilitar nazista pode ser vista em sua autobiografia: "Marco, Memórias: 1927 - 1977". De fato, o atual Papa Bento XVI aos dezesseis anos de idade foi convocado para proteger uma fábrica da BMW nos arredores de Munique e depois foi deslocado para a fronteira da Áustria com a Hungria para construir armadilhas contra tanques, local onde permaneceu por dois anos.
Criada em 1922, a Juventude Hitlerista se apresentava como uma organização paramilitar do partido nazista. Segundo um verbete da Wikipédia, a Hitlerjugend (Juventude Hitlerista ou Juventude Hitleriana) visava treinar adolescentes alemães de 6 a 18 anos, de ambos os sexos, para servirem aos interesses do Nazismo. Esses grupos de indivíduos, doutrinados pelo Estado, existiu entre 1922 e 1945. Em 1936, Hitler unificou as organizações de jovens e anunciou que todos os jovens alemães deveriam se alistar nos Jungvolk (Povo Jovem) aos 10 anos, quando poderiam ser treinados em atividades extracurriculares que incluíam a prática de esportes e acampamentos, além de uma doutrinação ao nazismo.
Diante das denúncias de que Ratzinger era simpático ao nazismo, os defensores do sumo pontíce alegam que ele simplesmente serviu ao exército nazista, e que jamais se filiou ao Nazi. No entanto, evidências mostram que tanto Ratzinger como o Papa Pio XII deram total apoio ao nazismo, emprestando-lhe ajuda e financiando suas tropas. Eles aparecem em fotos juntos em cerimônias com Hitler, o que reforça ainda mais a suspeita de que Ratzinger não era simplesmente um recruta que agia contra sua vontade, mas que possuía um vínculo muito próximo com a alta hierarquia do Nazismo. Mais importante ainda é dizer que antes mesmo de ser soldado, Ratzinger foi membro da Juventude Hitlerista. Ratzinger nutria já à época uma profunda admiração pela Juventude Hitlerista, seu modo de vida e expressão social.
Conivente
É essa a palavra que mais exemplifica o envolvimento da Igreja Católica com o nazismo. Ela foi conivente ao se submeter ao jugo de Hitler por motivos de sobrevivência, como fez na Itália em relação a Mussolini. Em troca do reconhecimento da Igreja, Mussolini doou 750 milhões de libras, além de uma área de quase meio quilômetro onde seria construído o Vaticano. Com Hitler não foi diferente. Embora não compartilhasse de muitas de suas idéias, o então Papa Pacelli comandou e supervisionou a concordata com os nazistas. Por intermédio do monsenhor Grober, conhecido como o “bispo nazista”, os termos da concordata foram assinadas em 20 de julho de 1933, data essa em que Hitler ascendeu ao poder na Alemanha.
Por quase 12 anos a Igreja Católica mostrou-se conivente para com o genocídio praticado pelas infames SS, quando seis milhões de judeus foram torturados e mortos em campos de concentração. Isso tem uma explicação óbvia: a Igreja nunca se importou com o povo judeu, sendo eles mesmos os inquisidores de muitos durante a História. O antissemitismo sempre foi uma constante nos bastidores de Roma. Não somente durante a Inquisição (especialmente na Espanha), a Igreja Católica perseguiu, torturou e sacrificou milhares de judeus em nome da “santa doutrina católica”. A lista de maus tratos é enorme, e pode ser lida por completo aqui.

O que aconteceu na Alemanha não era nenhuma novidade para a Igreja; a morte de seis milhões de judeus era apenas uma cifra a mais na lista das tantas praticadas por eles durante seis séculos de Inquisição e cruzadas. Há até quem suspeite que a ascensão de Hitler ao poder era, na verdade, parte de uma conspiração católica para impor seu domínio ao mundo, exterminar os judeus e os protestantes por definitivo. Os objetivos de Hitler – de estabelecer um “cristianismo positivo” e “eliminar as raças impuras” -, seria uma reencenação do que aconteceu na Espanha durante a Inquisição, quando mais de 50.000 judeus foram brutalmente assassinados pelas tropas católicas. O que motivou essa matança era o fato que os judeus representavam uma ameaça não só para a Igreja, mas também para toda a sociedade espanhola. Como em qualquer outra parte do mundo em que se esbelecem, os judeus gozavam de um considerável prestígio na sociedade espanhola da época. Foi a partir daí que surgiu a ideia de que o Judaísmo hereditário - ou “sangue mau” (“mala sangre”) -, era a raiz de todos os males que a sociedade espanhola atravessava. Nasceu então à obsessão pelo “sangue puro”, o estabelecimento de uma sociedade genuinamente espanhola e soberana. O mesmo aconteceria na Alemanha nazista de Hitler.
Mas onde se encaixa Ratzinger em meio a toda esta história? As evidências que pesam sobre ele são estonteantes, fazendo com que até mesmo a Igreja Católica da Alemanha lamentasse a sua eleição para Papa em 2005. Ele representa o que há de mais contraditório e perturbador na história dos papas. O seu envolvimento com a Juventude Hitlerista, assim como como aconteceu com inúmeros outros jovens alemães, se deu em um momento de grande euforismo e religiosidade. O cristianismo positivista apresentado nos discursos de Hitler despertou em muitos jovens da época um sentimento de nacionalidade, independência e fervor religioso jamais visto em toda a Europa. Ratzinger deixou os estudos e se juntou a agremiação por acreditar que Hitler poderia reavivar o catolicismo, dar-lhe novos rumos e estabelecer um novo significado. Foi assim que ele se embrenhou no submundo do Nazismo, defendendo com unhas e dentes o Terceiro Reich.
A religiosidade de Hitler, somada a ideologia da "raça pura" mais o extermínio em massa de judeus era a fórmula perfeita para a ascensão do catolicismo no mundo. Nada disso era novidade, nem mesmo para os que começavam a sua vida na ordem. Católico para alguns, ateu para outros, não havia figura mais enigmática do que Hitler. Ratzinger era um dos que o admiravam, não só por sua capacidade de discurso, mas também por sua "dedicação" ao catolicismo e a fé dos seus pais. A história da civilização perdida de Atlândida e a raça ariana teria sido um estratagema criado para desviar a atenção do mundo para o que realmente estava por trás de Hitler: as mãos invisíveis, porém sempre presentes de Roma.
Bento XVI desperta a indignação do povo judeu
Mesmo depois de ser eleito Papa (2005), Ratzinger jamais demonstrou qualquer sentimento de arrependimento por ter contribuído com a morte de milhares de judeus na Alemanha nazista. Sua postura ainda é a mesma de quando militava na Juventude Hitlerista. Os judeus ainda continuam na lista negra da Igreja, mesmo quando a liderança católica afirma querer comungar com eles. A morte de Jesus ainda é usada para ridicularizar e perseguir o povo judeu. Nada mudou. O que mudou foi a maneira de encarar a situação, o rótulo com o qual a Igreja se apresenta ao mundo.
Ratzinger sempre esteve por trás das grandes decisões da Igreja, mesmo quando ainda servia como Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. O falso moralismo divulgado por ele nada mais é do que mais um estratagema desenvolvido pela Igreja para encobrir o seu passado sangrento.
Apesar de uma pequena minoria de judeus enxergarem em Bento XVI uma oportunidade de reconciliação, a maioria vê nele uma figura sombria e contraditória. São três os motivos pelos quais o colocam em uma situação delicada e ao mesmo tempo suspeita perante a comunidade internacional.
a) Frieza diante da participação dos alemães no Holocausto
Apesar de afirmar ser contra o antissemitismo, Ratzinger resiste em reconhecer a participação dos alemães no Holocausto. Nas duas vezes em que mencionou o massacre de judeus (a primeira quando de sua visita ao campo de concentração de Auschwitz, e a segunda no Museu do Holocausto em Jerusalém), o sumo pontífice se limitou apenas a fazer uma ligeira referência aos mortos, sem, porém, mencionar os culpados.

Ratzinger atribui o massacre dos judeus a "um grupo de criminosos que abusaram do povo alemão para se servir dele como instrumento de sua sede de destruição e dominação". Segundo a AFP, esta frase, na boca do Papa, de origem alemã, pareceu isentar seu povo e criou polêmica. Após a visita de Bento XVI ao museu do Holocausto, Lau, que acompanhou o pontífce, disse que o "discurso foi lindo, mas achou que perdeu uma grande oportunidade: não lembrou que os que cometerem esse massacre foram os alemães".
b) Beatificação de Pio XII
Ratzinger não somente se omite em mencionar a participação dos alemães no Holocausto, como também é o autor da proposta de beatificação de Pio XII. O anúncio foi feito em outubro de 2009, quando em uma celebração no Vaticano o Papa Bento XVI relembrou os 50 anos da morte de Pio XII e a sua "dedicação" em proteger a Igreja. Em 2009, Pacelli foi levado à condição de venerável (santo), abrindo caminho para sua canonização. No mesmo ano, após assistir ao pré-lançamento do filme "Sob o Céu de Roma", longa rodado para enaltecer a figura do Papa Pacelli (Pio XII), acusado de ter sido negligente diante do massacre de judeus, Ratzinger fez um discurso em defesa do seu amigo. No discurso, o sumo Pontífice chamou Pio XII de "mestre na fé" e afirmou que o seu silêncio salvou a cidade de Roma. Isso mostra, uma vez mais, que o que sempre pesou na balança Hitler-Vaticano, foi os interesses da Igreja. Mas e os seis milhões de judeus sacrificados? Foi um mal necessário, pois, segundo Ratzinger: os fins justificam os meios.

c) Proteção ao bispo que negou o Holocausto

A situação de Bento XVI se agravou ainda mais quando ele suspendeu a excomunhão do bispo inglês Richard Williamson. Acusado de ser negligente com o massacre de seis milhões de judeus na Alemanha nazista, Williamson chocou a comunidade internacional ao afirmar que o Holocausto nunca aconteceu. Em uma declaração a emissora sueca SVT em janeiro de 2009, Williamson afirmou que apenas entre 200 mil e 300 mil judeus morreram nos campos de concentração, e jamais em câmaras de gás. A declaração ocasionou protestos em todo o mundo, principalmente por parte das organizações judias.

O teólogo heterodoxo suiço Hans Kung pediu a renúncia do Papa Bento XVI após o escândalo. Kung foi proibido de ensinar teologia católica em 1980, porque passou a questionar o dogma da infabilidade papal. Em uma declaração ao jornal "Frankfurter Rundschau", Kung foi enfático ao comentar sobre as gafes do Papa Bento XVI.

"Primeiro, ele questionou se os protestantes formam uma Igreja. Depois, em seu infeliz discurso de Rosensburg, chamou os muçulmanos de desumanos. E agora ofende os judeus permitindo o retorno à Igreja de um negado do Holocausto".

Hans Kung lecionou teologia juntamente com Ratzinger na Universidade de Tubingen e, embora tenha permanecido na Igreja após ter sido expulso da Universidade, ele é hoje um dos principais críticos do papado e se dedica ao diálogo com outras religiões.

Bento XVI e a Nova Ordem Mundial

Que relação teria o Papa Bento XVI com a Nova Ordem Mundial? Há indícios convicentes de que Bento XVI é maçom ou, nas melhores das hipóteses, coopera com a Nova Era. A foto em que ele aparece fazendo o sinal do cornudo somente vem reforçar essa suspeita, já que outras figuras de destaque internacional, como Obama, Bush, Clinton e Hillary, também já foram pegos fazendo o mesmo sinal.

Bento XVI faz o sinal do cornudo em cerimônia no Vaticano

O sinal do Cornudo surgiu em Nápolis, na Itália, e era conhecido como "Mano Cornuto", cujo significado é "mão chifrada". Ele se popularizou somente na década de 70 quando o cantor Ronnie James Dio começou a usá-lo em suas apresentações. Atualmente a mão chifrada é usada pelos adeptos do satanismo como uma forma de reconhecimento ou adoração ao demônio. Ao fazer tal sinal, o Papa Bento XVI demonstrou claramente seu comprometimento com a Nova Era e o satanismo em suas múltiplas formas. Veja outras fotos de personalidades fazendo o sinal do cornudo aqui.

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