Destes tempos longuínquos o homem vive a busca de um setido para sua vida. Qual a razão de viver? Quem somos, de onde viemos, para onde vamos? São perguntas que o ser humano vem fazendo a tempos. Esse site apresentara respostas que nem a filosofia nem a sabedoria humana foram capazes de responder. Vale a pena viver? Onde nós perdemos a trajetória da vida? O que fazer para encontrar o caminho ideal para percorrer?Quando desfrutamos da liberdade do evanjelho de Cristo Jesus.
Gritei aos 4 ventos: sou gay
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Boa Tarde!! Vamos ao post de hj!!Antes de começar a criticar o texto comece a pedir sabedoria ao Senhor pra não começar a julgar o q for ler agora. Amém?! [image] [image] [image] Sempre tive uma idéia errada e de certa forma, deturpada, do que seria viver em Deus. Quando comecei a frequentar a igreja, achava que a vida seria linda, azul e que tudo viria à mim em uma bandeja de ouro. O começo da minha vida de “idas à igreja” foi assim: eu tinha muitos ao meuredor, todos dedicavam tempo, atenção, palavras, carinho, paciência (e que paciência). Eu focava/vivia nisso, aumentava histórias, contava mentiras, só para garantir aquela atenção enorme, para mantê-las por perto. Minha vida (de)pendia disso, da atenção recebida. Então, pela primeira vez senti que a vida não é fácil, que certascoisas acontecem, nosso castelo de cartas caí, e só assim, no chão (ou sem ele), que aprendemos. As pessoas das quais eu (de)pendia foram embora. Em questão de um mês, vi a maioria delas irem. Fiquei semchão. Voltei a busca incansável por alguém para servir-me de suporte. Encontrei novamente. (De)pendi novamente. E pela segunda vez, senti que a vida não é fácil. Sem explicação ou justificativa, algo que eu escondia há anos veio à tona: a atração por pessoas do mesmo sexo. Pareceuaumentar, bater mais forte no peito e doer mais. Eu queria pedirajuda, mas tinha vergonha. Encontrei uma pessoa e, sabe-se lá por que, ela me ouviu e passoua me ajudar incomparávelmente. Adivinha?! Passei a viver em função dela. Depois de seis meses, em uma infeliz análise, cheguei à uma das piores conclusões da minha vida: eu estava apaixonada. Apaixonada pela pessoa que se dispôs a ajudar, a dar a mão e a falar de Deus para mim. Mais uma vez, vi que a vida não é fácil. Afastei-mepor umas semanas, mas a (de)pendencia não permitiu a distância. Contei. Confessei a paixão e apartir daí, as coisas sópioraram. Os meses seguintes foram o princípio de uma vida que eu nãoimaginei viver. Haviam pessoas por perto, mas eu não poderia contar a paixão por alguém casado e do mesmo sexo. Eu não poderia contar que olhava para casais homosexuais e ficava com inveja, por sentir que nunca seria feliz como eles. As coisas só aumentavam e me assustavam mais, tomaram proporções inimaginaveis. Alguns meses depois da confissão, a vida afastou, também, a pessoa que estivera mais presente. E afastouaquelas que estavam “meio-presentes”. Fiquei só. A partir daí, sem alguém para ser meu chão, cai de para-quedas em umarealidade chocante, não-vivida até então. Novamente, vi que a vida não é fácil. Passei a viver uma personagem ea alimentar todos os meus desejos. Entrei em comunidades econheci pessoas. Conversei e expus tudo o que confinei no tempo que correu. Manifestei aquilo que achei ser “o fogo que me alimentava”. Gritei aos quatroventos: “SOU HOMOSEXUAL! Nunca mais ficarei com um homem!” E, na época, me senti inacreditávelmente bem com isso.Senti-me livre, realmente vivendoo que sempre sonhei. Fiquei com várias mulheres. Três delas ficaram mais marcadas. Ao lado de uma delas, cri viver os melhores dias da minha vida (até então). Mas, como outrora, vi que a vida não é fácil. Começou afaltar-me algo. Naquela vida perfeita, na qual eu tinha mulher,era muito bem aceita, era amada, frequentava lugares extremamente agradáveis, senti falta de algo. Um vazio no peito. Um gosto estranho, como se, ao mesmo tempo que aquela vida era perfeita e aparentava ser doce, era extremamente amarga.Tudo deveria deixar feliz, mas não deixava. Eu procurava um pouco de paz, mas não achava. A vida não é fácil, mas é surpreendente. Aquela pessoa que me ajudou, aquela pela qual fui apaixonada e que, diga-se de passagem, eu não queria ver NEMpintada de ouro, reapareceu. E como um tapa na cara, ela voltoua conversar, perguntar e lutar ao meu lado. Em um momento de choque de realidades e ao perceber que a felicidade verdadeira não estaria ali, ao lado de mulheres, confessei querer sentir à Deus. Foram alguns meses levando a situação com a barriga. Vivi naquele mundo “perfeito” e tentei me reaproximar de Deus. Mas, um dia, percebi que dali pra frente seria menos fácil do que eu imaginei. Teria que decidir. Foi a decisão mais difícil da minha vida: abrir mão daquela realidade “perfeita”, acolhedora, de um lugar onde eu tinha certeza ser amada, por um futuro inesperado, pelo desconhecido e por uma felicidade que eu ouvia ser real, mas nunca sentira. Eu teria que abrir mão das minhas mentiras, do meu prazer, para viver exatamente o oposto. Escolhi. Pela primeira vez, decidi. A única pessoa que tinha todos os motivos para não estar ao meu lado, foi a que chorou ali, a que sentiu e viveu todos os momentos. Achei que, por ser a decisão certa, seria fácil. A decisão foi difícil, mas achei que as dificuldades acabariam por ali. Idéia deturpada, como eu disse. Ador por ter aberto mão da “vidaperfeita” foi enorme. Aquela pessoa ficou ao meu lado no começo. Manteve-se extremamente presente mas quando comecei a depender demais, a vida a afastou. Ficou nítido, ali, que a vida nunca mais seria fácil. Foi instantâneo, ela saiu de perto e tudo voltou. A mulher que eu tinha como “sonhode consumo” começou a me dar bola, as pessoas voltaram, estava tudo ali, na bandeija de ouro. Aquele passado batia à porta. Em um mês, eu já estava àbeira do precipício. Não fiz grandes escolhas, só entrei em um site, lí um livro e me apressei para ir à igreja. Sem que eu percebesse, afastei-me um poucoda beira do precipício. E, aos poucos, fui me afastando cada vez mais. As dores não diminuíram, muito pelo contrário. Conforme Deus vaimoldando, parece doer mais. Tiveque abrir mão das mentiras, que me prendiam incomparávelmente;tive que me afastar de pessoas, cortar certas relações, deixar defrequentar determinados lugares.Mas, finalmente, tenho felicidade e paz. O incrível é que, mesmo com dificuldades e dores, a felicidade mantém-se. A paz de estar em Deus é inexplicável e por mais dores que eu passe, pormais que eu ache, algumas vezes,que não dá para sobreviver, a paz reaparece inexplicavelmente. Muitas pessoas não viveram a recompensa na terra por suas atitudes, por suas escolhas e dificuldades. A paz verdadeira, o dia de estar realmente tranquilo não é aqui, não está aqui e, muito provavelmente, não estará…não espere viver em um mundo cor-de-rosa por que a verdadeira recompensa por tudoo que plantamos não está aqui. Nesses meus 19 anos de vida, procurei uma felicidade palpável, uma paz plausível ou justificável, procurei vida e felicidade em coisas, pessoas… Hoje vejo que a justificativa para a felicidade é uma só: Deus. Sou feliz, hoje, como nunca fui. Amo como nunca amei. Vivo como nunca vivi. Não sei o que virá. Não sei se vou morrer amanhã ou não. Sei que tenho paz por tentar viver em Deus o tempo todo. Sei que, não importa o que aconteça, Ele estará ao meu lado e isso me basta. Deus ama a todos e dá oportunidade a todos, basta você escolher: Ele ou você. Ci Gravito Fonte: http://sexxxchurch.com/
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sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Gritei aos 4 ventos: sou gay
Boa Tarde!! Vamos ao post de hj!!Antes de começar a criticar o texto comece a pedir sabedoria ao Senhor pra não começar a julgar o q for ler agora. Amém?! [image] [image] [image] Sempre tive uma idéia errada e de certa forma, deturpada, do que seria viver em Deus. Quando comecei a frequentar a igreja, achava que a vida seria linda, azul e que tudo viria à mim em uma bandeja de ouro. O começo da minha vida de “idas à igreja” foi assim: eu tinha muitos ao meuredor, todos dedicavam tempo, atenção, palavras, carinho, paciência (e que paciência). Eu focava/vivia nisso, aumentava histórias, contava mentiras, só para garantir aquela atenção enorme, para mantê-las por perto. Minha vida (de)pendia disso, da atenção recebida. Então, pela primeira vez senti que a vida não é fácil, que certascoisas acontecem, nosso castelo de cartas caí, e só assim, no chão (ou sem ele), que aprendemos. As pessoas das quais eu (de)pendia foram embora. Em questão de um mês, vi a maioria delas irem. Fiquei semchão. Voltei a busca incansável por alguém para servir-me de suporte. Encontrei novamente. (De)pendi novamente. E pela segunda vez, senti que a vida não é fácil. Sem explicação ou justificativa, algo que eu escondia há anos veio à tona: a atração por pessoas do mesmo sexo. Pareceuaumentar, bater mais forte no peito e doer mais. Eu queria pedirajuda, mas tinha vergonha. Encontrei uma pessoa e, sabe-se lá por que, ela me ouviu e passoua me ajudar incomparávelmente. Adivinha?! Passei a viver em função dela. Depois de seis meses, em uma infeliz análise, cheguei à uma das piores conclusões da minha vida: eu estava apaixonada. Apaixonada pela pessoa que se dispôs a ajudar, a dar a mão e a falar de Deus para mim. Mais uma vez, vi que a vida não é fácil. Afastei-mepor umas semanas, mas a (de)pendencia não permitiu a distância. Contei. Confessei a paixão e apartir daí, as coisas sópioraram. Os meses seguintes foram o princípio de uma vida que eu nãoimaginei viver. Haviam pessoas por perto, mas eu não poderia contar a paixão por alguém casado e do mesmo sexo. Eu não poderia contar que olhava para casais homosexuais e ficava com inveja, por sentir que nunca seria feliz como eles. As coisas só aumentavam e me assustavam mais, tomaram proporções inimaginaveis. Alguns meses depois da confissão, a vida afastou, também, a pessoa que estivera mais presente. E afastouaquelas que estavam “meio-presentes”. Fiquei só. A partir daí, sem alguém para ser meu chão, cai de para-quedas em umarealidade chocante, não-vivida até então. Novamente, vi que a vida não é fácil. Passei a viver uma personagem ea alimentar todos os meus desejos. Entrei em comunidades econheci pessoas. Conversei e expus tudo o que confinei no tempo que correu. Manifestei aquilo que achei ser “o fogo que me alimentava”. Gritei aos quatroventos: “SOU HOMOSEXUAL! Nunca mais ficarei com um homem!” E, na época, me senti inacreditávelmente bem com isso.Senti-me livre, realmente vivendoo que sempre sonhei. Fiquei com várias mulheres. Três delas ficaram mais marcadas. Ao lado de uma delas, cri viver os melhores dias da minha vida (até então). Mas, como outrora, vi que a vida não é fácil. Começou afaltar-me algo. Naquela vida perfeita, na qual eu tinha mulher,era muito bem aceita, era amada, frequentava lugares extremamente agradáveis, senti falta de algo. Um vazio no peito. Um gosto estranho, como se, ao mesmo tempo que aquela vida era perfeita e aparentava ser doce, era extremamente amarga.Tudo deveria deixar feliz, mas não deixava. Eu procurava um pouco de paz, mas não achava. A vida não é fácil, mas é surpreendente. Aquela pessoa que me ajudou, aquela pela qual fui apaixonada e que, diga-se de passagem, eu não queria ver NEMpintada de ouro, reapareceu. E como um tapa na cara, ela voltoua conversar, perguntar e lutar ao meu lado. Em um momento de choque de realidades e ao perceber que a felicidade verdadeira não estaria ali, ao lado de mulheres, confessei querer sentir à Deus. Foram alguns meses levando a situação com a barriga. Vivi naquele mundo “perfeito” e tentei me reaproximar de Deus. Mas, um dia, percebi que dali pra frente seria menos fácil do que eu imaginei. Teria que decidir. Foi a decisão mais difícil da minha vida: abrir mão daquela realidade “perfeita”, acolhedora, de um lugar onde eu tinha certeza ser amada, por um futuro inesperado, pelo desconhecido e por uma felicidade que eu ouvia ser real, mas nunca sentira. Eu teria que abrir mão das minhas mentiras, do meu prazer, para viver exatamente o oposto. Escolhi. Pela primeira vez, decidi. A única pessoa que tinha todos os motivos para não estar ao meu lado, foi a que chorou ali, a que sentiu e viveu todos os momentos. Achei que, por ser a decisão certa, seria fácil. A decisão foi difícil, mas achei que as dificuldades acabariam por ali. Idéia deturpada, como eu disse. Ador por ter aberto mão da “vidaperfeita” foi enorme. Aquela pessoa ficou ao meu lado no começo. Manteve-se extremamente presente mas quando comecei a depender demais, a vida a afastou. Ficou nítido, ali, que a vida nunca mais seria fácil. Foi instantâneo, ela saiu de perto e tudo voltou. A mulher que eu tinha como “sonhode consumo” começou a me dar bola, as pessoas voltaram, estava tudo ali, na bandeija de ouro. Aquele passado batia à porta. Em um mês, eu já estava àbeira do precipício. Não fiz grandes escolhas, só entrei em um site, lí um livro e me apressei para ir à igreja. Sem que eu percebesse, afastei-me um poucoda beira do precipício. E, aos poucos, fui me afastando cada vez mais. As dores não diminuíram, muito pelo contrário. Conforme Deus vaimoldando, parece doer mais. Tiveque abrir mão das mentiras, que me prendiam incomparávelmente;tive que me afastar de pessoas, cortar certas relações, deixar defrequentar determinados lugares.Mas, finalmente, tenho felicidade e paz. O incrível é que, mesmo com dificuldades e dores, a felicidade mantém-se. A paz de estar em Deus é inexplicável e por mais dores que eu passe, pormais que eu ache, algumas vezes,que não dá para sobreviver, a paz reaparece inexplicavelmente. Muitas pessoas não viveram a recompensa na terra por suas atitudes, por suas escolhas e dificuldades. A paz verdadeira, o dia de estar realmente tranquilo não é aqui, não está aqui e, muito provavelmente, não estará…não espere viver em um mundo cor-de-rosa por que a verdadeira recompensa por tudoo que plantamos não está aqui. Nesses meus 19 anos de vida, procurei uma felicidade palpável, uma paz plausível ou justificável, procurei vida e felicidade em coisas, pessoas… Hoje vejo que a justificativa para a felicidade é uma só: Deus. Sou feliz, hoje, como nunca fui. Amo como nunca amei. Vivo como nunca vivi. Não sei o que virá. Não sei se vou morrer amanhã ou não. Sei que tenho paz por tentar viver em Deus o tempo todo. Sei que, não importa o que aconteça, Ele estará ao meu lado e isso me basta. Deus ama a todos e dá oportunidade a todos, basta você escolher: Ele ou você. Ci Gravito Fonte: http://sexxxchurch.com/
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