Paraklētos [2/5]: Seja Um!


Vimos no artigo anterior que Deus é o nosso supremo consolador, segundo o texto de I Co 1:3. Agora, vejamos o que Paulo continua dizendo em sua carta: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação; que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus” (v. 3,4). O texto deixa claro: Deus é nosso Paraklētos para que sejamos Paraklētos de outros do mesmo modo que Ele é o nosso.
Irmãos, isso é algo que não podemos nunca ignorar. Deus nos manda não apenas ser um Paraklētos, mas sê-lo como Ele o É. Devemos gastar nosso tempo aconselhando, ajudando, consolando, encorajando, advogando, estando lado a lado com nossos irmãos. Com o que vocês têm gastado tempo? Não continue a ler enquanto não parar para meditar um pouco nisto.
Quando vamos ao livro de Atos (4:36), vemos lá um homem que gastou tempo sendo um Paraklētos a outros. Ele era um levita natural de Chipre, de nome José. Esse servo de Deus foi tão dedicado a ser um instrumento de consolação que, segundo Lucas, ele foi cognominado pelos Apóstolos de Barnabé, ou seja, filho da consolação (paraklesis). Olhemos um pouco para a vida deste homem, focando-nos em dois casos.
Em Atos 9 (v. 26), Lucas narra o momento em que os Apóstolos duvidaram da integridade do caráter de Paulo. Nesse momento difícil de Paulo, vemos que, por ser um Paraklētos, Barnabé le-vantou-se como um ajudador, testemunhando a favor do amigo (At 9:27-29). Outro caso seme-lhante ocorreu quando João Marcos falhou com seu dever na primeira viagem missionária (At 13:13) e Paulo não quis dar-lhe outra chance (At 15:38). Barnabé insistiu que lhe fosse dada uma nova oportunidade (At 15:37,39), o que resultou em um trabalhador muito útil para o ministério (II Tm 4:11).
O que podemos aprender com este homem? Aprendemos que ser um Paraklētos não é algo passivo, resumido a simplesmente estar do lado de alguém, mas sim algo ativo, baseado em levar outros nos ombros. Barnabé não temeu nem diante dos Apóstolos e nem diante de Paulo quando precisou agir em favor de outros. Ele se expôs ao risco de ser reputado por traidor diante dos mais importantes lideres a fim de defender um irmão. Ele intercedeu diante de Paulo por um desertor. Ele não focava a atenção nem nas conseqüências de ser um Paraklētos, nem no pecado de quem ele estava encorajando, ele estava preocupado em cumprir o “ministério da Consolação” a favor de quem estava verdadeiramente arrependido. Deus renunciou a majestade dos céus para nos consolar, devemos renunciar o que for preciso para consolarmos nossos irmãos, e não apenas consolar, mas ser um Paraklētos no sentido mais profundo da palavra.
Aprenda com Barnabé, que foi um verdadeiro instrumento de Deus para edificação dos ir-mãos. Vá onde precisar para ajudar seus irmãos que estão passando por tribulações. Fomos cha-mados para estar lado a lado com nossos irmãos. Muitas vezes um abraço significa muito na vida daqueles que sofrem, não apenas pela causa do evangelho, mas também com os problemas concernentes a esta terra caída.
E mais, se você está passando por tribulações, nunca suponha que, como cristão, você deve andar pelo deserto sozinho. Não só Deus, mas nossos irmãos são nossos consoladores. Eles tanto devem andar ao nosso lado como também devemos buscar encostar-nos neles, buscando o consolo de Deus.
ajudadorVimos no artigo anterior que Deus é o nosso supremo consolador, segundo o texto de I Co 1:3. Agora, vejamos o que Paulo continua dizendo em sua carta: “Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai das misericórdias e o Deus de toda a consolação; que nos consola em toda a nossa tribulação, para que também possamos consolar os que estiverem em alguma tribulação, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus” (v. 3,4). O texto deixa claro: Deus é nosso Paraklētos para que sejamos Paraklētos de outros do mesmo modo que Ele é o nosso.

Irmãos, isso é algo que não podemos nunca ignorar. Deus nos manda não apenas ser um Paraklētos, mas sê-lo como Ele o É. Devemos gastar nosso tempo aconselhando, ajudando, consolando, encorajando, advogando, estando lado a lado com nossos irmãos. Com o que vocês têm gastado tempo? Não continue a ler enquanto não parar para meditar um pouco nisto.

Quando vamos ao livro de Atos (4:36), vemos lá um homem que gastou tempo sendo um Paraklētos a outros. Ele era um levita natural de Chipre, de nome José. Esse servo de Deus foi tão dedicado a ser um instrumento de consolação que, segundo Lucas, ele foi cognominado pelos Apóstolos de Barnabé, ou seja, filho da consolação (paraklesis). Olhemos um pouco para a vida deste homem, focando-nos em dois casos.

Em Atos 9 (v. 26), Lucas narra o momento em que os Apóstolos duvidaram da integridade do caráter de Paulo. Nesse momento difícil de Paulo, vemos que, por ser um Paraklētos, Barnabé levantou-se como um ajudador, testemunhando a favor do amigo (At 9:27-29). Outro caso semelhante ocorreu quando João Marcos falhou com seu dever na primeira viagem missionária (At 13:13) e Paulo não quis dar-lhe outra chance (At 15:38). Barnabé insistiu que lhe fosse dada uma nova oportunidade (At 15:37,39), o que resultou em um trabalhador muito útil para o ministério (II Tm 4:11).

O que podemos aprender com este homem? Aprendemos que ser um Paraklētos não é algo passivo, resumido a simplesmente estar do lado de alguém, mas sim algo ativo, baseado em levar outros nos ombros. Barnabé não temeu nem diante dos Apóstolos e nem diante de Paulo quando precisou agir em favor de outros. Ele se expôs ao risco de ser reputado por traidor diante dos mais importantes líderes a fim de defender um irmão. Ele intercedeu diante de Paulo por um desertor. Ele não focava a atenção nem nas conseqüências de ser um Paraklētos, nem no pecado de quem ele estava encorajando, ele estava preocupado em cumprir o “ministério da Consolação” a favor de quem estava verdadeiramente arrependido. Deus renunciou a majestade dos céus para nos consolar, devemos renunciar o que for preciso para consolarmos nossos irmãos, e não apenas consolar, mas ser um Paraklētos no sentido mais profundo da palavra.

Aprenda com Barnabé, que foi um verdadeiro instrumento de Deus para edificação dos irmãos. Vá onde precisar para ajudar seus irmãos que estão passando por tribulações. Fomos chamados para estar lado a lado com nossos irmãos. Muitas vezes um abraço significa muito na vida daqueles que sofrem, não apenas pela causa do evangelho, mas também com os problemas concernentes a esta terra caída.

E mais, se você está passando por tribulações, nunca suponha que, como cristão, você deve andar pelo deserto sozinho. Não só Deus, mas nossos irmãos são nossos consoladores. Eles tanto devem andar ao nosso lado como também devemos buscar encostar-nos neles, buscando o consolo de Deus.

Yago Martins

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