Ora, isto diz respeito até mesmo àquilo que, à semelhança de Jesus, façamos como movimento que gerará polemica ou controvérsia. Pois, para Jesus, sempre que assim aconteceu — e foi muito, quase sempre —, o ocorrido era feito em paz, na paz e para a paz; embora os filhos do ódio repudiem tais ações, pois, para quem não ama a paz, as coisas da paz são propostas de guerra.
Jesus levou isto muito, muito a sério. Pois, enfatiza desde coisas muito simples, até as mais complexas, que, não havendo paz, não há Deus.
Por isto, disse que ao entrarmos em uma casa, devemos sempre sobre ela invocar a paz, e, se nela houver um filho da paz, com ele nossa comunhão se estabelecerá; porém, não havendo filhos da paz naquele lugar, nossa paz é sobre nós; não, porém, para escolhermos o covil como morada.
Há um tempo na vida em que paz importa pouco. Em geral na juventude se pensa que aquela angústia de ser faz parte do existir, e, assim, assimilamos a angustia como elemento constituinte do ser-tem-paz.
Além disso, tal paz decorre de se escolher o que é bom; ou seja: todas as coisas do amor, da alegria, da bondade, da mansidão, do respeito, do louvor, e da Graça que prevalece sobre todos os sonhos fúteis que temos durante toda vida.
O meu inimigo, o que assim se considerar, terá que lidar com minha paz, pois, pela Graça de Deus, ele não terá o poder de me fazer escravo de suas armas de agonia, angustia, depressão e medo. E quem é do Evangelho, crê assim, busca ser assim, e não se contenta com nada que seja menos do que isto.
Jesus levou isto muito, muito a sério. Pois, enfatiza desde coisas muito simples, até as mais complexas, que, não havendo paz, não há Deus.
Por isto, disse que ao entrarmos em uma casa, devemos sempre sobre ela invocar a paz, e, se nela houver um filho da paz, com ele nossa comunhão se estabelecerá; porém, não havendo filhos da paz naquele lugar, nossa paz é sobre nós; não, porém, para escolhermos o covil como morada.
Há um tempo na vida em que paz importa pouco. Em geral na juventude se pensa que aquela angústia de ser faz parte do existir, e, assim, assimilamos a angustia como elemento constituinte do ser-tem-paz.
Além disso, em tempos de sucesso, de conquista, de poder, de controle, de potência e de paixão, em geral, não se dá valor à paz. A euforia do poder e do sentir como domínio e superioridade, é tão forte, que as angustias latentes são reprimidas; e, assim, a pessoa segue, chamando de minha felicidade a sua grande agonia — é sempre uma questão de esperar para ver.
E mais: no pique dos muitos afazeres bem-sucedidos, toda angustia e toda inquietação, passam a ser absorvidos como vicio no cérebro e na alma. Assim, a pessoa perde a paz como referencia, pois, já não se concebe existindo sem agonias latentes.
A paz de Jesus, que excede a todo entendimento, é aquela que confia mais na vida do que na morte, pois crê na ressurreição.
A paz de Jesus, que excede a todo entendimento, é aquela que confia mais na vida do que na morte, pois crê na ressurreição.
Além disso, tal paz decorre de se escolher o que é bom; ou seja: todas as coisas do amor, da alegria, da bondade, da mansidão, do respeito, do louvor, e da Graça que prevalece sobre todos os sonhos fúteis que temos durante toda vida.
E mais: tal paz dá fruto de justiça e de verdade em amor; por isto, ela nunca é um discurso, mas atitude, olhar, presença, energia espiritual e decisão do ser.
O que não é possível é viver para a inveja, o ciúme, a contenda, a disputa, as conquistas, as seduções, as manipulações, as fabricações, as mentiras, os engodos, os disfarces, as idolatrias do afeto, e as muitas fantasias, e, ainda assim, queixar-se de que não tem paz; pois, a paz está apenas onde está o seu fruto.
O que não é possível é viver para a inveja, o ciúme, a contenda, a disputa, as conquistas, as seduções, as manipulações, as fabricações, as mentiras, os engodos, os disfarces, as idolatrias do afeto, e as muitas fantasias, e, ainda assim, queixar-se de que não tem paz; pois, a paz está apenas onde está o seu fruto.
O meu inimigo, o que assim se considerar, terá que lidar com minha paz, pois, pela Graça de Deus, ele não terá o poder de me fazer escravo de suas armas de agonia, angustia, depressão e medo. E quem é do Evangelho, crê assim, busca ser assim, e não se contenta com nada que seja menos do que isto.
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